A hora da virada, com os céus brilhando com as cores dos
fogos de artifício, é pura química. Sim: o espetáculo que você observa pela
televisão ou nas areias de Copacabana nada mais é que um bocado de fenômenos químicos. A explicação será feita usando o modelo atômico de Bohr, que funciona apenas para átomos mais simples. Para a maioria de átomos, o modelo mais aceito é o modelo atômico da mecânica quântica, que é muito mais complexo.
Quando a pólvora do rojão queima, a
temperatura aumenta muito e isso "acende" as chamadas estrelas pirotécnicas.
Trata-se de um nome bonito para pequenos cristais salinos que o pavio carrega. "Sal",
na linguagem popular, se refere ao cloreto de sódio. É esse que comumente
utilizamos na cozinha. Apesar do cloreto de sódio seja mesmo um "sal",
em química, essa palavra tem um conceito mais amplo. Os sais são
formados por um metal (no sal de cozinha, é o sódio) e uma parte não-metálica (no sal de
cozinha, é o cloro). Esses dois elementos se ligam por uma ligação iônica, o
que significa que um deles doa elétrons (o sódio) e o outro recebe (o cloro).
Segundo Bohr, um elétron absorve energia, pula para um estado excitado. Em seguida, volta ao estado original liberando a energia na forma de onda eletromagnética |
A queima de um sal de cobre produz um brilhante azul-esverdeado |
A queima de um sal de lítio produz um chamativo rosa |
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