domingo, 28 de dezembro de 2014

Terapia gênica: a cura para a mortal doença de Tay Sachs

A doença de Tay Sachs, neurodegenerativa, é fatal. No entanto, a terapia gênica oferece resultados impressionantes

Imagine que você tenha um lindo bebê e, durante os seus primeiros meses de vida, tudo parece perfeito. No entanto, após cerca de 4 meses, você nota que ele tem dificuldades para andar e realizar outros movimentos. Preocupado, você o leva ao médico e o veredito final é a doença de Tay Sachs. Algo extremamente raro, mas fatal em todos os casos. A doença é neurológica, degenerativa e progressiva: aos poucos, o bebê terá cegueira, convulsões, não será capaz de engolir e entrará num estado vegetativo. A morte ocorre geralmente entre os 2 e 4 anos.

É assim que a doença de Tay Sachs se apresenta em seu modo clássico, desde que foi descoberta por Warren Tay e Bernard Sachs no final do século XIX. Só após os trabalhos de Mendel e o desenvolvimento da Genética, conseguimos explicar a causa da doença (do tipo autossômica recessiva). As crianças com Tay Sachs tem uma mutação num gene que dá as instruções para construir a enzima β-hexosaminidase A. Essa enzima tem uma função importante: nos lisossomos, ela realiza a quebra de uma molécula chamada de gangliosídio GM2. O gangliosídio GM2 uma substância glico-lipídica que ocorre naturalmente na membrana de muitos neurônios do sistema nervoso central.

O problema é que, nas pessoas que não possuem a β-hexosaminidase A, os gangliosídios começam a se acumular a níveis tóxicos nos lisossomos. Os neurônios "incham" e não é mais capaz de degradar outros macronutrientes, por sua falta de lisossomos funcionais. Os pacientes com Tay Sachs podem ter até 1000 vezes mais GM2 que pessoas saudáveis. Esse quadro leva à necrose dos neurônios e, com isso, compromissos neurológicos severos.

A terapia gênica como resposta
Com a inserção do gene "correto", haverá a síntese de uma enzima não-defeituosa. Essa enzima pode finalmente digerir os GM2 nos lisossomos neuronais e completar a exocitose dele. Além disso, a enzima pode ser exportada para outras células

Há, no entanto, uma esperança. A terapia gênica tem avançado com incrível rapidez nos últimos anos. A ideia, do modo mais simples possível, é essa: os cientistas removem todos os genes de um adeno-vírus e inserem o gene que codifica a β-hexosaminidase A e genes necessários para expressar tal enzima. Esse vetor viral, carregando os genes de interesse, é injetado no cérebro. As células "infectadas" com o vírus se tornarão verdadeiras fábricas da enzima que destrói os gangliosídios GM2. A enzima pode até mesmo viajar para as células não-infectadas, de modo a, finalmente, metabolizar todos os GM2 acumulados. Cientistas especulam que os problemas neurológicos podem até mesmo ser revertidos.

Não é uma estratégia futurista. Esse modelo já foi testado em camundongos que manifestavam a doença de Tay Sachs. Eles não tinham uma das subunidades da enzima que quebra os gangliosídios GM2. A inoculação intracraniana de vetores virais com  genes codificando partes da β-hexosaminidase A e genes que aumentavam a expressão e distribuição de tal enzima mostrou resultados fantásticos.


O vídeo é curto, mas impressionante. As imagens oferecem uma esperança de que, no futuro, com aprofundamento do estudo da Genética, consigamos a cura para a grande lista de doenças desse tipo.  Ainda que haja vários obstáculos e incertezas para estudos com humanos com a doença (o cérebro de mamíferos superiores é muito mais complexo), merece ser visto.

Para conhecer mais
Tay-Sachs Gene Therapy Consortium, que oferece mais informações sobre a terapia gênica em outros animais (em inglês)
Estudo relatando o sucesso da terapia gênica em camundongos (em inglês)
Artigo da CIB sobre a terapia gênica (em português)

Um comentário:

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