Taurina é um aminoácido encontrado em quase todos os tecidos. Ela tem um efeito antioxidante em sistemas biológicos - por exemplo, estabiliza as biomembranas e neutraliza as espécies reativas de oxigênio.
Antibióticos aminoglicosídeos, usados para combater infecções por bactérias gram-negativas, são nefrotóxicos. As células tubulares tem a capacidade de concentrar altas quantidades de gentamicina, sendo internalizada por essas células. Isso leva à injúria e morte de células do córtex renal.
Um dos supostos mecanismos pelo qual esse dano se estabelece é a produção de radicais livres. Nesse sentido, a taurina foi investigada como agente protetor contra os danos renais induzidos por gentamicina, por um estudo publicado em 2000.
Testes feito em ratos demonstrou que a taurina inibiu o acúmulo de gentamicina nos rins. Além disso, impediu o aumento da concentração sérica de creatinina e de ureia, evidenciando preservação de função renal. A gentamicina produziu aumento de lactato, indicativo de hipóxia - o que também foi revertido pela taurina. Enzimas antioxidantes também caíram após o tratamento com gentamicina. A taurina novamente exerceu efeito protetor, algo também comprovado pelo histopatológico.
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