A relevância das pneumonias agudas na criança é impossível de ser ignorada - basta ver que, conforme a OMS, elas são responsáveis por 20% da mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos de idade. São 2 milhões de óbitos por ano - 70%, em países subdesenvolvidos como o Brasil. Diante dessa epidemiologia, um diagnóstico preciso e ágil revela-se imperioso.
A principal etiologia das pneumonias adquiridas na comunidade (PAC) é pneumocócica: causada pelo Streptococcus pneumoniae, espécie de bactéria Gram-positiva (foto acima). Tem observado-se aumento de cepas dessa bactéria resistentes à penicilina, o que pode interferir na terapêutica.
Também mais recentemente, graças à cobertura vacinal, houve menor proporção de casos causados pelo Streptococcus pneumoniae e outros agentes. Isso deve-se, por exemplo, à indicação de rotina da vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (aos 2a5m) e a pneumocócica 10 conjugada (aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço aos 12 meses).
Nas pneumonias adquiridas nas comunidade, outros importante agentes etiológicos são: Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophyla pneumoniae. Já nas pneumonias intra-hospitalares, destacam-se Staphylococcus aureus e as enterobactérias - elas podem infectar pacientes imunodeprimidos ou aqueles que estejam recebendo ventilação mecânica.
Em lactentes, outro agente causal possível é o vírus sincicial respiratório, podendo determinar quadros mais graves. Esse é um entre muitos outros vírus que podem causar bronquiolite e pneumonia. De todo modo, a identificação etiológica precisa é relativamente difícil com a tecnologia habitualmente empregada na rotina. Métodos como a reação em cadeia da polimerase (PCR) mostram-se necessários para maior sensibilidade e rapidez nessa identificação.
O manejo adequado das pneumonias agudas em crianças envolve identificar a necessidade ou não de internação; e, finalmente, a instituição de uma terapêutica antimicrobiana empírica adequada.
Quando internar?
São exemplos de critérios de internação, diante de paciente pediátrico com quadro clínico de pneumonia:
- Idade inferior a 2 meses;
- Toxemia ou quadro séptico;
- Hipoxemia que requer administração de oxigênio suplementar;
- Insuficiência respiratória aguda;
- Incapacidade de tolerar medicação via oral;
- Fatores sociais que impossibilitem a reavaliação, caso ocorra piora clínica;
- Pacientes com alguma doença de base que possa alterar a evolução clínica da pneumonia (anemia falciforme, síndrome nefrótica, imunodeficiências congênitas ou adquiridas);
- Presença de complicações (derrame pleural, abscesso pulmonar, pneumatoceles, cavitações, pneumotórax)
Com qual antibiótico tratar?
Antes de tudo, deve-se coletar material biológico (como sangue ou secreções) para, via exames microbiológicos, determinar o agente etiológico e confirmar ou readequar a terapêutica. A escolha de antibiótico é puramente empírica - mas levando em conta aspectos epidemiológicos, por exemplo.
Neonatos
Geralmente, quando associado à corioamnionite, a infecção é por enterobactérias gram-negativas ou Streptococcus agalactieae. Recomenda-se tratamento com betalactâmicos (por exemplo, ampicilina associada com uma cefalosporina de terceira geração como cefotaxima) por 10 dias. Em infecções por bactérias gram-negativas, por até 21 dias.
Lactentes jovens
Nesse grupo, é o pneumococo o agente etiológico mais provável, seguido por Staphylococcus aureus, Moraxella catarrhalis e Haemophilus influenzae não tipável. Causas virais, como vírus sincicial respiratório, são possíveis. Também infecção por Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum podem levar a um quadro afebril ou subfebril.
A diferenciação na prática clínica entre etiologias virais e bacterianas mostra-se difícil. Em geral, porém, etiologias virias causam febre < 38.5 graus, com hiperinsuflação pulmonar na radiografia; e etiologias bacterianas causam febre > 38.5 graus, com sinais de consolidação (substituição de ar alveolar por líquido [pus]) na radiografia.
Se não há sinais de toxemia, desconforto respiratório ou hipoxemia, recomenda-se tratamento ambulatorial com supervisão rigorosa, com amoxicilina por 7 a 10 dias. Havendo indicação de internação, o tratamento inicial é a ampicilina EV. Se não houver melhora clínica em 48 a 72 horas, a etiologia pode ser de bactérias gram-negativas ou resistentes aos beta-lactâmicos, podendo-se prescrever amoxicilina-clavulanato, cefuroxima ou ceftriaxona.
Pré-escolares
O pneumococo é, de novo, o agente mais provável nesse grupo. Assim, o tratamento ambulatorial inicial será feito como amoxicilina via oral. Caso não haja melhora em 48 a 72 horas, pode-se pensar em Moraxella catarrhalis e Haemophilus influenzae ou pneumococos resistentes à penicilina. Sugere-se a associação, assim, de amoxicilina com clavulanato ou uso de cefuroxima (cefalosporina de segunda geração).
Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae correspondem a um terço dos casos nessa faixa. Na presença de quadros clínicos insidiosos, não responsivos à amoxicilina, deve-se usar claritromicina ou azitromicina (macrolídeos), visando esses agentes etiológicos.
Já nos pacientes que tem critérios para a internação, com pneumonia lobar, o tratamento é EV com ampicilina ou penicilina cristalina. Se não há melhora clínica, e a criança está toxemiada, podem receber amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima ou ceftriaxona por via intravenosa.
Escolares e adolescentes
Pneumococos são os agentes mais prevalentes - justificando o emprego de amoxicilina. Porém, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae tem frequência cada vez mais importante - e, em sua suspeita, empregam-se macrolídeos (claritromicina ou azitromicina; levofloxacino > 12 anos).
Fonte:
Boletim da Sociedade de Pediatria de São Paulo
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