TUMORES UROLÓGICOS
CÂNCER
DE BEXIGA
·
Câncer
urotelial papilífero.
·
Para
diagnóstico, citoscopia e biópsia
·
Clínica
de hematúria micro ou macroscópica. Urgência urinária, polaciúria.
Fatores de risco: homem, maior de 60 anos,
tabagista, derivados de petróleo.
Paciente, masculino, 79 anos, hematúria indolor macroscópica, há 9
meses. H.A.S controlada, tabagista
Qual
diagnóstico? Como chegar a ele? Tumor de bexiga.
Quadro clínico sugestivo, TC com contraste. Cistoscopia.
Qual
tipo histológico? Quais fatores de risco? Células
uroteliais (que são presentes em todas as vias urinárias – pelve, cálice,
ureter e bexiga). Idade, tabagismo, alguns corantes, derivados de petróleo.
Qual
tratamento? Sonda vesical de três vias para “lavar a
bexiga” e retirar coágulos que estejam obstruindo (tratamento de urgência).
Ressecção de bexiga (em fase inicial) ou RTU, para ‘raspar’ o tumor. O
parâmetro para a retirada da bexiga – cistectomia radical – é o acometimento da
muscular da bexiga (que é diagnosticada
por biópsia). Radioterapia, quimioterapia ou cirúrgico, dependendo do
estadiamento.
Quais
possíveis complicações? Na cistectomia radical, é
necessário retirar a próstata – cistoprostatectomia radical. Neobexiga ou
derivação a Bricker. Se não tratar, obstrução de vias urinárias e insuficiência
renal (hidronefrose e perda de função glomerular). Retenção urinária, infecção
de TU, polaciúria, disúria.
Paciente, feminino, 55 anos, lombalgia direita, hematúria
macroscópia, massa em flanco direito. Prévia: obesa, diabética, hipertensa,
ex-tabagista (parou há 25 anos). Histórico familiar de tia com câncer no trato
urinário
Qual
diagnóstico? Como chegar a ele? Neoplasia renal (Carcinoma de células renais).
O diagnóstico é incidental. Quadro clínico com tríade clássica: lombalgia
direita, hematúria macroscópia, massa palpável. Ressoância magnética,
tomografia computadorizada de abdome. Não requer comprovação histopatológica
(biópsia) para realizar tratamento.
Qual
tipo histológico? Quais fatores de risco? Carcinoma de
células claras. Tabagismo (principal), obesidade e H.A.S crônica.
Qual
tratamento? Nefrectomia parcial ou radical a
depender do estadiamento e presença de metástases. Radioterapia não funciona
para esse tumor.
Quais
possíveis complicações? A principal complicação no
intraoperatória é hemorragia. A nefrectomia parcial tem a intenção de preservar
glomérulos e o paciente não vir a
precisar de terapia dialítica. Metástase de pulmão. Necessidade de hemodiálise,
polaciúria.
Paciente masculino, 25 anos, previamente hígido, nodulação
endurecida na bolsa escrotal há direita. Sem dor, sem trauma.
Qual
diagnóstico? Como chegar a ele? Câncer de testículo.
Marcadores tumorais (alfa-feto proteína, DHL e HCG), USG escrotal. RX de torax.
Qual
tipo histológico? Quais fatores de risco? Carcinoma de
células germinativas. São divididos em dois grandes grupos: seminoma e não seminoma. Idade (pacientes jovens). Histórico de criptoquirdia
(testículo fora da bolsa escrotal), radiação, história familiar. Lesões e
traumas na bolsa escrotal.
Qual
tratamento? Orquiectomia parcial ou radical, a
depender do estadiamento. Acesso via inguiectomia (similar à incisão de uma
hérnia).
Quais
possíveis complicações? Neotumor. Não dá disfunção erétil,
nem redução dos níveis de testosterona. Possibilidade de infertilidade em caso
de quimioterapia. Histórico familiar, lesão ou trauma escrotal.
CÂNCER
DE PÊNIS
Paciente masculino, 42 anos, tabagista, etilista, morador de rua,
queixa de vegetação/ulceração na glande há 4 meses, evolutivo. Histórico de
fimose.
Qual
diagnóstico? Como chegar a ele? Câncer de pênis.
História clínica sugestiva (fatores de risco presente +, caráter evolutivo);
exame físico com lesão sugestiva em glande; biópsia com análise
anatomohistopatólogica.
Qual
tipo histológico? Quais fatores de risco? Carcinoma
epidermoide de células escamosas. Tabagista, etilista, má higienização, fimose,
história sexual (promiscuidade, sexo sem camisinha), HPV.
Qual
tratamento? Tem que retirar a lesão. Retirada parcial da
lesão (penectomia parcial ou total), linfadenectomia inguinal bilateral,
quimioterapia se metástase.
Quais
possíveis complicações? Metástases, necrose da artéria
femoral.
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